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sábado, 29 de agosto de 2015

Uruçu Amarela (M. rufiventris mondory)

EU PARTICULAMENTE ACHEI INTERESSANTE ESSA MATERIA E RESOUVI PUBLICAR. Vou mostrar para vocês uma abelha que veio devagar subindo em meu conceito, e que sem duvidas hoje é meu rank numero 1 das abelhas sem ferrão de minha região. A Bugia como é conhecida popularmente por ser da mesma cor do macaco Bugio nativo da mata atlântica (mata predominante no sudeste e sul do Brasil) não é em minha opinião só chamada assim pela conhecidencia da cor, mas pela força de seus enxames, voraz em proteger seu território e sem duvidas linda em todos os sentidos! Conhecida no Brasil como Uruçu amarela ou Rufiventris, mas é um nome comun pois existe no Brasil 4 espécies de Uruçu amarela mais conhecidas, entre elas: -Uruçu amarela - Bugia (M. ruf. mondory) que é dominante na Mata Atlântica. -Uruçu amarela - Planalto central (M. rufiventris rufiventris) que é dominante no centro do Brasil em regiões mais quentes. -Uruçu amarela - Flavolineata (M. flavolineata) dominante no Maranhão e Pará em regiões mais umidas. -Uruçu amarela preguiçosa - (M. puncticollis) dominate no Pará e mata amazonica. Bem, a grosso são estas espécies mais conhecidas das Uruçus amarelas, mas vamos voltar ao assunto e falar aqui da Bugia (M. mondory). Muitos me diziam quando eu comecei a criar as abelhas sem ferrão que a Uruçu amarela era ruim de manejo, não conseguia realizar divisões com muito sucesso, dava muitos forídeos, e etc; Assim você fica com medo, receio de adquirir a espécie e acabar perdendo, mas como eu nunca escutei muito bem as pessoas e sempre prefiro arriscar para ver se quebro a cara ou não... fui la e comecei a criação com essas loiras magnificas. Amigos, posso afirmar com toda certeza que a Bugia (m. mondory) é a melhor e mais produtiva das abelhas sem ferrão do Sul e sudeste do Brasil! Onde seus enxames quando fortes atingem alto nível de produtividade de mel e com o manejo ideal a multiplicação dos enxames é fácil e rápida. Um enxame populoso em local de mata atlântica é capaz de produzir até 6 kg de mel pro ano, isso é a média realizado por amigos que retiram mel desta espécie no Paraná. Pode chegar tranquilamente de 4 a 5 mil abelhas em um enxame em condições favoráveis. Seu problema é que realmente está espécie é sucetivel a forídeos quando o enxame está mais novo, e para se obter sucesso na criação é preciso se trabalhar apenas com enxames a nível 70% de força ou mais, segundo pesquisa minha e relatos de amigos, realizar divisão nesta espécie quando seu enxame não está suficientemente forte e com bom estoque de pólen e mel é muito provável a perda, pois por algum motivo a rainha se forma mais não começa a realizar postura, e assim o enxame é atacado por forideos, e acaba definhando até a morte. Eu fico incrivelmente admirado em ver tamanha força e vontade de trabalhar na colecta de pólen e néctar desta espécie, aqui em meu meliponário mesmo no frio, a primeira espécie a trabalhar e ter grande movimento são as Bugias, saindo mais cedo até que as Mandaçaias. E como são batalhadoras, acham pólen não sei onde e como! Bem amigos, só vendo algumas lindas fotos desta magnifica espécie para tentar imaginar sua força e vontade de viver. Algumas fotos do amigo Ederson do Parána.
Fonte: Abelha de Ouro

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