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domingo, 30 de agosto de 2015

Escola se mobiliza pela recuperação da mata ciliar do Rio Pajeú em Carnaiba

Escola se mobiliza pela recuperação da mata ciliar do Rio Pajeú em Carnaiba
Por Carlos Henrique Silva* O calendário de atividades da Escola Estadual Joaquim Mendes da Silva, no município de Carnaíba (PE), ganha a partir deste segundo semestre um complemento mais que especial para crianças e adolescentes estudantes, com ações de educação ambiental nas margens do Rio Pajeú. As atividades incluem o reflorestamento de uma área de 1,3 hectares de mata ciliar com espécies da Caatinga, na comunidade de Carnaíba Velha, numa parceria do Ipa Carnaiba, URFPE, Equipe Corujão, Conselho do Meio Ambiente Igreja Católica,Escola e Projeto Sabia.
O pontapé para a ação aconteceu na última quarta (19), com a presença de professores/as, alunos/as e integrantes do Grupo Fé e Política, articulação de entidades da qual a Diaconia é integrante. O encontro também contou com a presença do professor Genival Barros, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Unidade Acadêmica de Serra Talhada) - UFRPE/UAST, contextualizando para o Semiárido a animação O Homem que Plantava Árvores. “Esse projeto tem despertado o interesse da turma e de toda a escola, que está muito entusiasmada pela chamada à responsabilidade em recuperar o bioma. Além da parte teórica pela manhã, já iniciamos à tarde com o plantio das mudas, tudo com acompanhamento técnico para a preparação do solo e a irrigação adequada”, comemora a educadora Eliene Cristina Rodrigues, que dá apoio às atividades. A sensibilização da escola e da comunidade teve início no seminário “A Caatinga, Guardiã da Água”, que fez parte da programação da 13ª Semana do Meio Ambiente (SEMEIA), realizada em junho pelo Grupo Fé e Política, Diaconia e seus parceiros: “A ação de recuperação dessas áreas, além de ser uma exigência da legislação ambiental através do Cadastro Ambiental Rural, é uma resposta à provocação dos alunos que estavam presentes no seminário e chamaram a atenção para os problemas ambientais do Rio Pajeú”, afirma o assessor político-pedagógico da entidade, Afonso Cavalcanti.
Na ocasião, das cerca de 150 pessoas presentes (entre elas 12 prefeitos, secretários municipais e vereadores), aproximadamente trinta reivindicaram soluções para problemáticas como o nível crítico dos reservatórios de água (como consequência da estiagem e da ação humana), a contaminação do rio e a extração ilegal de madeira da Caatinga para a indústria de cerâmica do Estado.
A área foi cedida por um integrante local do Grupo Fé e Política e será mantida pela comunidade escolar, com o assessoramento do Grupo. Ainda segundo Afonso, a finalidade é estimular outras iniciativas junto a escolas e moradores da região. Fonte:blog do caue

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