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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A caatinga

Colegas: Repasso a mensagem abaixo, que circulou em lista regional de ambiente de Minas Gerais. A caatinga, com sua flora especializada, estreitamente relacionada floristicamente com a mata atlântica, está sendo rapidamente dizimada, com todas as conseqüências que conhecemos: redução do período perene dos cursos-d'água estacionais, rebaixamento do lençol freático, extinção de nascentes, secagem de cacimbas, enchentes, assoreamento de cursos-d'água e dos deltas marinhos, secagem de lagoas, morte de gado, perda de lavouras, impossibilitação da navegação fluvial, laterização (endurecimento irreversível do solo), destruição das comunidades de organismos antagonistas de pragas agrícolas, proliferação de plantas exóticas insoras, perda de biodiversidade, fortalecimento político e econômico dos caciques regionais, muito mais seca e muito mais miséria. A seca é fenômeno de milhões de anos no nordeste (o que se prova pela especiação), mas nos últimos séculos o problema vem sendo artificialmente exacerbado, com imensas perdas para todos. Infelizmente a demagogia rende votos e verbas, mas a conservação, não. Ainda mais: as unidades de conservação na caatinga tem inimigos poderosos e qualificados, como se essas áreas pequenas e escassas fizessem falta ao agronegócio da miséria! Celso Celso do Lago Paiva Pesquisador de: - conservação de plantas nativas in situ e ex situ - invasões biológicas em ecossistemas naturais - ecologia de áreas úmidas e de vegetação sobre calcario - Ananas e Pseudananas, Commelinaceae, Acrocomia, Selenicereus, Cereus e Monvillea - Botânica Econômica Diretoria de Conservação Instituto Pró-Endêmicas instituto_proendemicas@hotmail.com

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